Avaliação de um teste imunoenzimático indireto (ELISAi) na detecção de anticorpos anti Brucella abortus em novilhas imunizadas com vacina amostra B19.

Nome: DIANA MARIA LIMA LOSSANO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/04/2020

Banca:

Nome Papelordem decrescente
DIRLEI MOLINARI DONATELE Examinador Externo
JOSÉ DE OLIVEIRA CARVALHO NETO Examinador Interno
MARCOS SANTOS ZANINI Orientador

Resumo: A brucelose bovina é uma doença infectocontagiosa causada tradicionalmente pela bactéria Brucella abortus. O diagnóstico por métodos sorológicos e a vacinação com a cepa B. abortus B19 são as formas convencionais e tradicionais de controle da doença. O teste sorológico de triagem oficial padrão no Brasil é Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), entretanto, não é aceito internacionalmente, sendo necessários outros testes para sua validação. Diante do exposto, objetivou-se avaliar e validar um protocolo de ELISA indireto utilizando soro de animais vacinados tendo, como antígeno para sensibilização da placa de poliestireno, moléculas solúveis extraídas de uma vacina comercial de Brucella abortus amostra B19. Em paralelo, o teste AAT foi utilizado como controle para os resultados obtidos. Para tanto, foram coletados soros de 22 novilhas vacinadas com B19 em propriedades rurais dos municípios de Jerônimo Monteiro, Alegre e São José do Calçado, Espírito Santo, Brasil, nos
tempos máximos de oito, 12 e 16 meses pós vacinação com B19 e submetidos aos testes ELISA indireto e AAT, para verificar a presença qualitativa de anticorpos. Os resultados foram avaliados pelos testes estatísticos de Qui-quadrado de duas variáveis para verificar associação entre os resultados. Calculou-se o índice de concordância Kappa e também sensibilidade e especificidade, e valores preditivos positivos e negativos. O protocolo de ELISAi, utilizando antígenos solúveis de vacina comercial de Brucella abortus deste experimento mostrou sensibilidade (0,7826) e especificidade (0,3023) atingindo o objetivo deste experimento para detecção de anticorpos anti-brucella em fêmeas impúberes vacinadas com B19 nos tempos de
oito, 12 e 16 meses pós vacinação. Entretanto, observou-se que não existe uma associação significativa entre os resultados dos testes AAT e ELISAi como mostra o teste de qui-quadrado para tabela de contingência 2x2 (χ2 =0,545, p=0,46).

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