OSTEORESISTÊNCIA EM Chelonia mydas (LINAEUS, 1758): AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA, MORFOMÉTRICA E MECÂNICA, EM OSSOS LONGOS.

Nome: GABRIELA DE OLIVEIRA RESENDE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/08/2021
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
MARIA APARECIDA DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
RODRIGO GIESTA FIGUEIREDO Examinador Externo
MARIA APARECIDA DA SILVA Orientador
JANKERLE NEVES BOELONI Examinador Interno

Resumo: Objetivou-se com este trabalho realizar a descrição anatômica e avaliação
biomecânica de ossos longos de Chelonia mydas. Para isso, os ossos foram coletados durante a realização de necropsias. No primeiro capítulo avaliou-se morfologia e morfometria de ossos longos de C. mydas, utilizando indivíduos provenientes de encalhes no litoral Sul Capixaba. Os ossos avaliados foram: úmeros, rádios, ulnas, fêmures, tíbias e fíbulas. Observou-se que o osso úmero é o mais longo. Os ossos tíbia, fíbula, rádio e ulna possuem poucos detalhes ósseos quando comparados ao número e fêmur, sendo menores e mais leves. O perfil radiológico avaliado estava dentro da normalidade. No segundo capítulo objetivou-se avaliar o teste de compressão axial em fêmures de C. mydas. Foram utilizados 10 fêmures de tartarugas-verdes para realização do teste de compressão axial. Os tipos de fraturas encontradas foram A3 (60%) e Salter-Harris (40%). As características morfológicas do fêmur como peso e circunferência da diáfise não influenciaram nos parâmetros: módulo de ruptura, elasticidade e força total. A histologia revelou baixa atividade de
osteócitos, osteoblastos e osteoblastos. Colágenos do tipo 2 e 3 predominaram. Mecanismo de fratura foi de deflexão e proporção normais de Ca:P. O terceiro capítulo constitui-se da realização de ensaios de flexão em três pontos em ossos úmeros e fêmures de C. mydas. Foram utilizados 33 úmeros e 28 fêmures esquerdos de C. mydas, na realização em máquina universal do teste de flexão em três pontos. As características morfológicas de circunferência e área de diáfise, e o comprimento total tiveram correlação com o módulo de elasticidade, módulo de ruptura e força máxima. À histologia observou-se baixa atividade celular de osteócitos, osteoclastos e osteoblastos. Os tipos de ósteons predominante foram 2 e 3 e fibras longitudinais. O mecanismo de fratura de deflexão foi maior tanto em região cortical quanto medular. A relação Ca e P não teve influência sobre os valores de módulo de elasticidade. Os valores obtidos do ensaio mecânico foram em maioria influenciados pela atividade mineral no úmero, enquanto o fêmur pela circunferência da diáfise.

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