BIOPROSPECÇÃO de Extratos de Plantas do Renisus Com Ação leishmanicida para Formas Promastigotas de Leishmania Spp.
Nome: RHAÍRA NAZARIO RIBEIRO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/07/2019
Banca:
Nome | Papel |
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FRANCISCO DE PAULA CARETA | Orientador |
GREICIANE GABURRO PANETO | Examinador Externo |
MARCOS SANTOS ZANINI | Examinador Interno |
Resumo: As leishmanioses são um grupo de doenças infecto-parasitárias, de caráter
zoonótico, cujos protocolos terapêuticos adotados possuem altos índices de
efeitos colaterais. O Brasil é um país com uma flora abundante, com recursos
naturais que possuem grandes potenciais terapêuticos. Em 2002 criou-se o
RENISUS, programa governamental que em parceira com instituições de
pesquisa tem o objetivo de promover o embasamento técnico-cientifico para o
uso de plantas medicinais. O estudo teve o objetivo de avaliar o efeito
leishmanicida in vitro de plantas pertencentes ao RENISUS, sendo: Morus
nigra L. (amoreira), Anacardium occidentale (cajueiro), Pereskia aculeata (orapro-nóbis), Eugenia uniflora (pitangueira), Momordica charantia (melão de São Caetano) e Psidium guajava (goiabeira) para formas promastigotas de
Leishmania amazonensis e Leishmania infantum, bem como a toxicidade de
cada um dos extratos avaliados sobre macrófagos. Foram realizados testes de
viabilidade e citotoxicidade dos extratos, frente ambas as espécies de
Leishmania spp. e a macrófagos (DH82) respectivamente. Os resultados foram
determinados pelo método da resazurina e analisados estatisticamente por meio da ANOVA e Tukey. O extrato das folhas da Ora-pro-nóbis, obteve um IC50 de 33,78μg/mL, sendo o mesmo o que apresentou melhor potencial leishmanicida contra L. infantum. Todos os extratos testados foram inativos contra promastigotas da espécie L. amazonensis com IC50 superior a 250µg/mL. Contudo, os extratos apresentaram baixo índice de seletividade frente aos macrófagos testados.