Potencial Cicatrizante de Colocasia Esculenta (l.) Schott: Caracterização Química, Avaliação Biológica e Desenvolvimento de Filmes para Uso Como Coberturas.

Nome: ELISABETH MARIA LÓPEZ DE PRADO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANAINA CECÍLIA OLIVEIRA VILLANOVA KONISHI Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO FRIZZERA MEIRA Examinador Externo
JANAINA CECÍLIA OLIVEIRA VILLANOVA KONISHI Coorientador
JANKERLE NEVES BOELONI Examinador Interno
JULIANA APARECIDA SEVERI Orientador

Resumo: Colocasia esculenta é uma planta reconhecida popularmente pelo valor alimentício e como cicatrizante. Objetivou-se avaliar a atividade cicatrizante dos extratos das suas partes aéreas (EPA) e rizomas (ER) e desenvolver filmes para uso em coberturas, usando blendas de poli(álcool vinílico) (PVA) e ER. Os extratos foram caracterizados quimicamente, verificando-se compostos fenólicos (1,04% EPA; 0,71% ER), flavonoides (0,24%, EPA) e polissacarídeos (ER). Avaliou-se a atividade cicatrizante em ratos nos grupos controle: negativo (C-), veículo (CV), positivo (C+); bem como em ER e EPA. Registrou-se as áreas das lesões em 0, 7, 14 e 21 dias, calculando-se o Índice de Cicatrização da Úlcera (ICU). Não se evidenciou efeito significativo dos
extratos no ICU, porém observou-se tendência de maior ICU em C+, ER e EPA, em 14 dias. A análise histológica qualitativa e quantitativa evidenciou maior regeneração, qualidade dos tecidos e proliferação fibroblástica em C+ (12 ± 0), ER (12 ± 0) e EPA (12 ± 0) aos 21 dias; modulação da inflamação aos 14 dias em EPA, com infiltrado polimorfonuclear menor em C+ (3,5 ± 1) e EPA (3,2 ± 1,79); reepitelização maior em CV (1,8 ± 0,45) e ER (1,75 ± 0,5) aos 7 dias. Portanto, os extratos produziram ações benéficas à cicatrização. Foram preparados filmes por casting-solving, utilizando blendas de PVA 8% com ER a 10%, 20%, 30%, 40%. Obtiveram-se filmes incolores, transparentes, flexíveis, resistentes ao manuseio, com boa interação entre os polímeros, sem separação de fases. A adição do ER originou filmes com menor espessura, maior capacidade de inchamento e parcialmente molháveis pela água. O aumento do teor de ER nas blendas interferiu na solubilidade e permeabilidade ao
vapor d’água. A análise conjunta dos parâmetros sugere que o filme de PVA contendo maior porcentagem de polímero natural (40% de ER) é potencialmente útil para o preparo de coberturas bioativas.

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