Avaliação Biomecânica, Macroscópica e Microestrutural de Ossos Longos de Cerdocyon Thous (linnaeus, 1766).

Nome: FELIPE MARTINS PASTOR
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA APARECIDA DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GUILHERME GALHARDO FRANCO Examinador Externo
JANKERLE NEVES BOELONI Examinador Interno
MARIA APARECIDA DA SILVA Orientador

Resumo: Objetivou-se com o presente trabalho realizar a avaliação biomecânica, macroscópica e microestrutural de ossos longos de Cerdocyon thous. No primeiro experimento, avaliou-se a prevalência de fraturas em ossos longos, caracterizando-as em sua morfologia macroscópica e microestrutural, utilizando 18 indivíduos. Observou-se que 44% dos animais estudados apresentaram alguma fratura em ossos longos, mais
frequentemente, transversas e oblíquas em diáfise, distribuídas igualmente em úmero, fêmur e tíbia. Microscopicamente, nas fraturas diafisárias notou-se fibras colágenas organizadas de forma intermediária e longitudinal nas lamelas osteonais, enquanto as fisárias apresentavam desorganização tecidual, com fibras multidirecionadas e pouco organizadas, havendo baixa atividade celular em todos os casos. No segundo experimento, estudou-se o comportamento mecânico e a influência das características microestruturais no ensaio de flexão em três pontos, utilizando 14 fêmures e 15 úmeros esquerdos. O úmero foi mais resistente, sendo que as características morfométricas foram capazes de exercer influência sobre a biomecânica em ambos os ossos. Microscopicamente, houve predomínio de ósteons com fibras intermediárias e longitudinais, e as fraturas ocorreram tanto pelo mecanismo de deflexão, quanto por delaminação, havendo baixa atividade celular em ambos os ossos. Não foi observada influência do conteúdo mineral sobre as propriedades mecânicas. No terceiro experimento, comparou-se a influência das características morfométricas e microestruturais no ensaio de compressão axial, utilizando 15 fêmures e 15 úmeros direitos. O úmero foi mais resistente que o fêmur, sendo que a sua força máxima foi influenciada apenas pela circunferência da diáfise. As fraturas diafisárias de ambos os ossos demonstraram fibras colágenas intermediárias, com ruptura por deflexão, enquanto as fraturas fisárias mostraram desorganização das fibras colágenas, sendo observada baixa atividade celular em ambos os casos. Não havendo influência do conteúdo mineral sobre as propriedades mecânicas.

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