FAUNA MALACOLÓGICA DULCÍCOLA E IDENTIFICAÇÃO DE LARVAS DE TREMATÓDEOS EM REGIÃO ENDÊMICA PARA FASCIOLOSE NO SUL DO ESPÍRITO SANTO

Nome: POLIANA DEMUNER PEREIRA

Data de publicação: 19/02/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ISABELLA VILHENA FREIRE MARTINS Orientador

Resumo: DEMUNER PEREIRA, POLIANA. Fauna malacológica dulcícola e identificação de larvas de trematódeos em região endêmica para fasciolose no sul do Espírito Santo. 2024. 93p. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Centro de Ciências Agrárias e Engenharias - CCAE, Universidade Federal do Espírito Santo -UFES, Alegre, ES, 2024. RESUMO: O trematoda digenético Fasciola hepatica é um parasito que possui potencial de causar grandes prejuízos nos rebanhos de ruminantes, apresentando ainda grande potencial zoonótico e tendo como hospedeiros intermediários, moluscos aquáticos. Este trabalho buscou reconhecer a
fauna malacológica e identificar tipos larvares de trematodeos em áreas endêmicas para fasciolose na região sul do Espírito Santo, assim como correlacionar fatores determinantes para ocorrência da doença. A análise das propriedades com histórico
de fasciolose foi conduzida pela coleta de dados dos registros do Laboratório de Parasitologia da UFES, abrangendo o período de 2020 a 2022. Uma visita foi realizada em 10 propriedades, onde todos os moluscos aquáticos presentes foram coletados e
identificados. Para a recuperação de cercárias em laboratório, os caramujos foram testados a cada 10 dias, durante 4 horas, utilizando fotoestimulação. A identificação das cercárias foi realizada com base em características morfológicas, e também houve
processamento histológico dos caramujos positivos para a visualização de outras formas larvais. Foram identificadas 10 propriedades positivas para a presença de F. hepatica. As espécies de caramujos encontradas na região foram P. columella, B.
glabrata, M. tuberculata e S. marmorata. Os tipos de cercárias emergentes dos moluscos foram xifidiocercárias e equinóstomas, não tendo sido encontradas cercárias de Fasciola. Durante a análise histológica, observou-se um grande número de esporocistos nos tecidos dos indivíduos P. columella, bem como estruturas internas semelhantes a cercárias nas vesículas. Na análise multivariada, verificou-se que os fatores que mais influenciaram os resultados foram o número de exames realizados
nas propriedades e o número de animais diagnosticados como positivos para a fasciolose. Os dados indicam que a distribuição geográfica, as características das propriedades e a presença de caramujos desempenham um papel significativo na
disseminação de cercárias na rede hidrográfica.

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