ISOLAMENTO, CULTURA E EFEITO DE Viscum album L, DOXORRUBICINA E ASSOCIAÇÃO NA MORFOLOGIA E EXPRESSÃO PROTEICA DE LINHAGEM CELULAR PRIMÁRIA DE ADENOMIOEPITELIOMA MALIGNO CANINO

Nome: TAMIRES DE ALMEIDA ANGELOS

Data de publicação: 25/04/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDERSON BARROS ARCHANJO Coorientador
JANKERLE NEVES BOELONI Examinador Interno
LEONARDO OLIVEIRA TRIVILIN Presidente
MAYARA MOTA DE OLIVEIRA Examinador Externo

Resumo: ANGELOS, TAMIRES DE ALMEIDA. Isolamento, cultura e efeito de Viscum album L, doxorrubicina e associação na morfologia e expressão proteica de linhagem celular primária de adenomioepitelioma maligno canino, 2025. 97p. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Centro de Ciências Agrárias e Engenharias - CCAE, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Alegre, ES, 2025. RESUMO: O câncer de mama é a doença que mais acomete cadelas na medicina veterinária, carecendo de terapias precisas que afetem apenas células cancerosas, auxiliando na erradicação tumoral e sobrevida. Assim, objetivou-se isolar e cultivar uma linhagem primária de adenomioepitelioma maligno canino (AME), e avaliar os efeitos individuais e da associação de Viscum album L. (diluição D3) e doxorrubicina na morfologia e expressão de BAX, BCL-XL, OGG, GPX e REF-1 de uma linhagem celular primária de adenomioepitelioma maligno canino. Utilizou-se uma amostra de adenomioepitelioma maligno canino proveniente de uma cadela SRD de 9 anos, para isolamento e cultivo primário das células cancerosas. Previamente, estabeleceu-se a CL50 de trabalho de Viscum album L. (diluição D3) em 24 e 48h (37,07 µL/mL), bem como da concentração de trabalho de doxorrubicina, também após 24 e 48h de ensaio de viabilidade, definindo a concentração 1,56 µg/mL, utilizando células cancerosas em cultivo primário, 20ª passagem. As concentrações determinadas foram utilizadas para os ensaios de morfologia celular e expressão proteica por imunohistoquímica após exposição durante 24 e 48h aos tratamentos Viscum album L., doxorrubicina e associação Viscum album L + doxorrubicina. Os achados morfológicos demonstraram Viscum album L. apresentou mínimas diferenças morfológicas comparadas ao grupo controle, atuando principalmente, como agente citoprotetor enquanto doxorrubicina isolada e em associação induziram fortemente à morte celular. O escore de expressão fraco positivo manteve em 24h nas proteínas BAX, BCL-XL e GPX nos grupos Viscum album L. e doxorrubicina comparado ao grupo controle, diferindo apenas do tratamento associado Viscum album L. + doxorrubicina. Em 48h, o escore fraco positivo se manteve presente em todos os tratamentos comparado ao grupo controle em GPX e BAX diferenciando apenas em BCL-XL os grupos Viscum album L. e doxorrubicina comparado ao grupo controle e associação que apresentaram escore positivo. Ao comparar os tempos, obteve-se que a doxorrubicina aumenta a expressão de GPX e BAX além de diminuir BCL-XL em 48 horas enquanto a associação atua aumentando a proteína próapoptótica. Viscum album L. diminuiu a marcação nuclear de OGG, enquanto doxorrubicina aumentou OGG e diminuiu a marcação de REF-1. A associação dos compostos acarretou um aumento de OGG e diminuição de REF-1. Conclui-se principalmente que a associação de Viscum album L. e doxorrubicina potencializam seus mecanismos de ação de forma tempo-resposta, além de em AME, os tratamentos isolados induzem a ativação de outros tipos de morte celular programada, além da apoptose.

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