Indução da luteólise em vacas superovuladas: aspectos endócrinos e ultrassonográficos.

Nome: MÁRCIO SÉRGIO BISSOLI VARGAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/08/2010

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOAO HENRIQUE MOREIRA VIANA Orientador
MARCELO REZENDE LUZ Examinador Interno
MILLER PEREIRA PALHÃO Examinador Externo

Resumo: Objetivou-se neste trabalho comparar a eficiência da indução da luteólise em diferentes momentos após a coleta de embriões, e avaliar a regressão morfológica e funcional em animais superovulados e não superovulados. No primeiro estudo, foi avaliado o momento de aplicação do luteolítico (dia da coleta dos embriões D7 ou três dias após D10). Vacas da raça Holandesa (N=40) foram superovuladas pela aplicação de 400 UI de FSH (Pluset®) em doses decrescentes e, após a coleta dos embriões, distribuídas aleatoriamente em dois grupos, que receberam uma aplicação IM de 0,5mg de análogo de PGF2&#945; (Ciosin®) no D7 ou no D10, respectivamente. A luteólise foi monitorada pela concentração plasmática de progesterona analisada por radioimunoensaio em fase sólida, e os valores obtidos comparados por análise de variância. Nas vacas tratadas no D10, ocorreu redução da concentração de progesterona (P<0,05). No grupo tratado no D7, uma parcela dos animais não apresentou redução na concentração plasmática de progesterona a valores abaixo de 1ng/mL (P<0,05). No experimento 2 foi avaliada a luteólise morfológica e funcional em doadoras superovuladas. Vacas da raça Holandesa (N=03) e da raça Brahman (N=03) (Grupo Tratadas GT) foram superovuladas pela aplicação de 400 UI de FSH (Pluset®) em doses decrescentes e, três dias após a coleta dos embriões (D10), receberam uma aplicação de 0,5mg de cloprostenol sódico (Ciosin®). Vacas mestiças (Grupo Controle GC) (N=8) foram sincronizadas e receberam a aplicação de luteolítico no momento do ciclo semelhante (D10). A luteólise foi monitorada pela concentração plasmática de progesterona e LH e pelo acompanhamento ultrassonográfico da regressão luteal com aparelho de ultrassonografia (Áquila Vet®) equipado com probe de 8,0 MHz. Os valores de concentração de P4, LH, tamanho médio dos corpos lúteos e área luteal total foram avaliados por análise de variância e diferenças entre médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). A concentração de progesterona em ambos os grupos regrediu a valores abaixo de 1ng/mL (P<0,05). A concentração de LH apresentou elevação de seus valores séricos em ambos os grupos. O tamanho médio luteal e a área luteal total apresentaram redução em ambos os grupos. Conclui-se que: a indução da luteólise é mais eficiente com a aplicação de luteolítico no D10; o padrão de regressão morfológica e funcional na luteólise induzida em animais superovulados é semelhante a animais não superovulados; o maior volume de tecido luteal e as conseqüentes elevadas concentrações de progesterona podem retardar o restabelecimento do padrão de liberação de LH e manifestações de estro.

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