Troponina I cardíaca em cães submetidos a tratamento periodontal

Nome: GRASIELE BONADIMAN CYPRIANO MAZIOLI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2013

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIANO SÉLLOS COSTA Examinador Interno
KARINA PREISING APTEKMANN Orientador
TATIANA CHAMPION Orientador

Resumo: Possíveis associações entre doença periodontal (DP) e alterações cardiovasculares em cães, como a endocardite infecciosa (EI), são relatadas na literatura, apesar de ainda não comprovadas. Fármacos anestésicos, utilizados para a tratamento periodontal (TP), podem levar à hipotensão, redução do fluxo sanguíneo coronariano e isquemia miocárdica. A determinação de biomarcadores, especialmente a troponina I cardíaca (TnIc), pode ser utilizada para a detecção de lesão miocárdica tanto em casos de EI, quanto por efeitos de fármacos anestésicos. Objetivou-se avaliar os níveis séricos de TnIc em cães com DP, como um indicador de EI, anestesiados para TP, com e sem o uso de antibióticos. Utilizou-se 24 cães com DP, sem evidências de outras doenças sistêmicas, selecionados por meio de avaliação física, laboratorial e cardiovascular. Formou-se três grupos de 8 cães cada: grupo I (controle) cães anestesiados; grupo II - cães anestesiados submetidos a TP, não tratados com antibióticos; grupo III - cães anestesiados submetidos a TP, tratados com antibióticos. Os cães foram sedados com meperidina e acepromazina, induzidos com propofol e mantidos com isoflurano em oxigênio. Dosagens de TnIc foram realizadas imediatamente antes e 24 horas após o TP, com kit comercial pelo método de ELISA. A análise estatística foi realizada por meio do teste de "D'Agostino & Pearson", teste t para comparação de duas médias e teste post hoc de comparação múltipla de Tukey, após a análise de variância. Não houve diferença significativa nas dosagens de TnIc entre os grupos, nem entre os momentos avaliados (p>0,05). Conclui-se que não há aumento de TnIc em cães com DP após o TP, submetidos ou não a antibioticoterapia, podendo sugerir que não houve o desenvolvimento de EI; e não há aumento de TnIc em cães saudáveis submetidos ao protocolo anestésico estipulado.

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