Utilização do Cipionato de estradiol e benzoato de estradiol em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo em novilhas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus).

Nome: ROBERTO RAMOS SOBREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2015

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABRÍCIO ALBANI DE OLIVEIRA Coorientador
GRAZIELA BARIONI Examinador Interno
JEANNE BROCH SIQUEIRA Orientador

Resumo: Avaliou-se a eficiência de dois diferentes sincronizadores e indutores da ovulação: benzoato de estradiol (BE) e cipionato de estradiol (CE) em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sobre a dinâmica folicular e a taxa de prenhez de novilhas mestiças criadas em regime extensivo. Foram utilizadas 128 novilhas em dois ensaios com delineamento inteiramente casualizado. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo de sincronização: dia 0 (D0), inserção de dispositivo intravaginal de progesterona (DIV) acrescida de aplicação intramuscular (IM) de 2mg de BE; dia 8 (D8), retirada do DIV, aplicação (IM) de 0,15mg de PGF2&#945; e 300 UI de eCG; no dia 8 os animais foram distribuídos em dois tratamentos: 1) Tratamento com CE no dia 8 - Em 64 novilhas foi aplicado 1mg de CE IM no D8 e a IA foi realizada 48 horas após a retirada do DIV; 2) Tratamento com BE no dia 9 Em 64 novilhas foi aplicado 1mg de BE no D9 IM e a IA foi realizada 52 horas após a retirada do DIV. Em cada grupo dez animais foram separados para avaliação da dinâmica folicular, os exames ultrassonográficos realizados nos dias 0, 8, e no dia 10. A partir do D10 a ultrassonografia foi realizada de 12 em 12 horas até a determinação da ovulação pela ausência do folículo dominante. Nas 108 novilhas restantes, ainda separada em dois grupos, foi avaliada a taxa de prenhez aos 30 dias após a IATF para ambos os protocolos. As variáveis relacionadas à dinâmica folicular foram analisadas pela análise de variância (ANOVA) com nível de 5% de significância, e para comparação entre a taxa de ovulação e entre os índices de prenhez em cada tratamento, foi utilizado o teste qui quadrado. Das 10 novilhas avaliadas no TBE9, seis não responderam ao tratamento, pois não foi verificada presença de folículo ovulatório e corpo lúteo. Quanto ao número de folículos classificados de acordo com seu tamanho em folículos < 6 mm, 6-8 mm e > 8 mm, só observou-se diferença (p<0,05) entre os tratamentos no dia 8 para os folículos > 8 mm. Não houve diferença (p&#707;0,05) para a taxa de crescimento folicular, sendo 0,81±0,63mm/dia e 0,89±0,26 mm/dia para CE e BE, respectivamente. Não houve diferença, entre CE e BE, para o diâmetro do folículo dominante (10,97±1,24 e 9,77±1,36mm, respectivamente) e intervalo da ovulação à IATF (13,20±3,79 e 23,00±14,28h, respectivamente). A retirada do dispositivo de progesterona à ovulação, em horas, foi de 60,60±3,69 e 74,75±15,17h, respectivamente para CE e BE (p<0,05). Houve diferença (p<0,05) entre os tratamentos para a taxa de ovulação, que foi de 90,00% e 40,00% para CE e BE, respectivamente. Não houve efeito dos tratamentos (p&#707;0,05) para taxa de prenhez, que foi de 37,3% para ambos os tratamentos. O protocolo de IATF com administração de CE no dia 8 possibilita a redução de um manejo nos protocolos de IATF sem influenciar na taxa de prenhez de novilhas mestiças criadas a pasto.

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