Desempenho de Vacas Leiteiras em Pastagens de Capim Estrela Africana Sob Doses Crescentes de Nitrogênio

Nome: FLÉBSON MONTALVÃO DE ALMEIDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/03/2014

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO CARLOS COSER Orientador
DEOLINDO STRADIOTTI JÚNIOR Examinador Externo
GRAZIELA BARIONI Examinador Interno

Resumo: Esta pesquisa foi conduzida visando avaliar a massa de forragem, o valor nutritivo, consumo, a produção de leite por animal e por área, a composição do leite e o perfil metabólico em pastagens de capim Estrela-africana sob doses crescentes de nitrogênio (N). Os tratamentos testados foram 0, 200, 400 e 600 kg/ha/ano, usando a uréia como fonte de N. U. O delineamento foi de blocos ao acaso, com duas repetições. Foram utilizadas vacas Holandês x Zebu recém-paridas, bloqueadas em função da produção de leite, número de lactações, peso vivo e grupo genético, sendo a lotação inicial de seis vacas por hectare. Além do pasto, as vacas foram suplementadas diariamente com dois quilogramas de concentrado, contendo 20% de Proteína Bruta (PB) e 70% de Nutrientes Digestíveis Totais. A massa de forragem foi estimada antes e após o pastejo e o consumo de matéria seca por vaca estimado pela diferença entre a massa de forragem ofertada e a massa de forragem residual, em todos os ciclos de pastejo. Os teores de PB, Fibra em Detergente Neutro (FDN) e Digestibilidade in vitro da Matéria Seca (DIVMS) foram analisados por Espectrômetro de Infravermelho Próximo. A produção de leite por vaca foi avaliada a cada sete dias e a composição do leite a cada ciclo de pastejo. A produção de leite por área foi calculada multiplicando-se a produção média de leite por vaca e a taxa média de lotação para cada tratamento. Os resultados mostraram que há um aumento na massa de forragem à medida do incremento das doses de N, com maiores produções a partir de 200 kg/ha/ano de N. Com aumentos nas doses de N ocorrem elevação nos teores de PB e DIVMS e decréscimo nos teores de FDN. Entretanto, não há efeito das doses de nitrogênio sobre o consumo de matéria seca, a produção de leite por animal e a composição do leite, mas há influência sobre a produção animal por área, com os maiores valores ocorrendo entre 200 e 600 kg/ha/ano de N. Há reduções nos valores de β-hidroxibutirato, ácidos graxos não esterificados e triglicerídeos com o aumento de doses de nitrogênio e aumento dos valores de uréia a partir da aplicação de 200 kg/ha/ano de N, não se observando efeito sobre os valores de colesterol e minerais.

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