Plantas do Cerrado Brasileiro Como Possíveis Agentes Moluscicidas
Nome: TALITA SCARAMUSSA GUALANDI GARDIOLI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/02/2014
Banca:
Nome | Papel |
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ADILSON VIDAL COSTA | Examinador Externo |
JOSÉ GERALDO DE VARGAS JUNIOR | Examinador Interno |
OLAVO DOS SANTOS PEREIRA JÚNIOR | Orientador |
Resumo: Diversas doenças parasitárias que atingem grande parte da população humana e animal possuem moluscos como hospedeiros intermediários. Doenças como fasciolose, que atinge bovinos, ovinos e caprinos, gerando prejuízos para a indústria alimentícia. Essa doença possui o caramujo do gênero Lymnaea, como hospedeiro intermediário no seu ciclo evolutivo. Por causar grandes perdas econômicas é uma doença de elevada importância para a área de medicina veterinária. As drogas usadas para o tratamento dessa parasitose reduzem sua morbidade, porém não controlam a transmissão. A utilização de agentes moluscicidas como forma de controle da multiplicação e propagação dos caramujos representa uma estratégia eficiente e a busca por novos compostos químicos tem sido estudada. Os moluscicidas naturais são produtos mais barato, seguros, biodegradáveis e de fácil acesso localmente. Neste estudo foram utilizados extratos hidroalcoólicos de plantas originárias do cerrado brasileiro, sendo elas Neea theifera Oerst., Davilla elliptica, Davilla nitida e Miconia cabucu Hoehne, para serem testados contra moluscos do gênero Lymnaea e assim, verificarmos suas possíveis ações moluscicidas. Os extratos hidroalcoólicos de D. nitida e D. elliptica apresentam atividade moluscicida contra a espécie L. columella, sendo que D. elliptica apresentou resultados mais promissores, desencadeando efeitos tanto moluscicidas como ovicidas, nos testes realizados.