Helmintos gastrointestinais de tartarugas verdes (chelonia mydas) recolhidos no litoral do Estado do Espírito Santo: Estudo ecológico e caracterização morfológica de ovos

Nome: MOARA CUZZUOL GOMES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/02/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ISABELLA VILHENA FREIRE MARTINS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ISABELLA VILHENA FREIRE MARTINS Orientador
JANKERLE NEVES BOELONI Coorientador
LUIZ EDUARDO ROLAND TAVARES Examinador Externo

Resumo: Federal do Espírito Santo, Alegre, ES, 2016. Todas as espécies de tartarugas marinhas existentes estão ameaçadas de extinção em algum grau, sendo Chelonia mydas a que possui hábitos mais costeiros e está amplamente distribuída pela costa brasileira. São diversas as ameaças, principalmente ligadas à ação antrópica, e dentre as enfermidades, o parasitismo é tido como provável causa de debilidade e morte. Objetivou-se avaliar a comunidade de helmintos gastrointestinais e realizar a caracterização morfológica de seus ovos em tartarugas-verdes recolhidas no litoral do Espírito Santo no período de março a agosto de 2015. Foram utilizadas 36 tartarugas marinhas juvenis da espécie C. mydas, sendo o trato gastrointestinal inteiro separado e dividido em três porções: esôfago/estômago, intestino delgado e intestino grosso. Cada porção foi aberta e inspecionada à procura de parasitos e os exemplares encontrados foram separados macroscopicamente para posterior montagem permanente. Para cada espécie encontrada foram determinadas a prevalência, intensidade média e abundância média de espécies. Para a avaliação coproparasitológica, as fezes foram processadas com técnica de sedimentação e os ovos encontrados foram caracterizados morfologicamente e comparados aos encontrados nos helmintos adultos. Das 36 tartarugas avaliadas, a prevalência de helmintos foi de 94,44% (34/36), com um total de 10.734 helmintos recuperados. Foram encontradas 18 espécies de trematódeos pertencentes a quatro famílias. A riqueza média de espécies foi de 4,29 ± 2,19. Os parasitos mais prevalentes foram Cricocephalus albus, Metacetabulum invaginatum e Neoctangium travassosi, ambos com 61,11% (22/36), seguidos de Pronocephalus obliquus com 33,33% (12/36), e Glyphicephalus lobatus com 30,55% (11/36). Foram encontrados e identificados quatro diferentes morfotipos de ovos no exame coproparasitológico e uma grande diversidade morfométrica dos ovos nos helmintos adultos.

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