INFLUÊNCIA de Infecções Uterinas e Mastite nos Índices reprodutivos de Vacas Leiteiras Cruzadas Gir x Holandês
no Periparto

Nome: MARIANA PAGANINI LOURENCINI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/04/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIANE MATOS DOS SANTOS Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLA BRAGA MARTINS Orientador
GRAZIELA BARIONI Examinador Externo
JANKERLE NEVES BOELONI Suplente Interno
JOSÉ DE OLIVEIRA CARVALHO NETO Examinador Interno

Resumo: Infecções uterinas e mastite são afecções que possuem em comum a invasão e o crescimento de microrganismos durante o curso da doença, dificultando sua
resolução e acarretando em perdas tanto reprodutivas, quanto na produção. Neste estudo objetivou-se verificar a influência de infecções uterinas e mastite nos índices reprodutivos: tempo para involução uterina; retorno à atividade ovariana luteal cíclica (RAOLC); números de inseminações artificiais (IA) e taxa de prenhez em vacas leiteiras primíparas (P) e multíparas (M). Foram utilizadas 55 vacas cruzadas Gir x Holandês de aptidão leiteira em idade reprodutiva, agrupadas de acordo com a categoria em, Primíparas (n=20) e Multíparas (n=35) e distribuídas em quatro grupos quanto ao diagnóstico de afecções como sadias; com infecções uterinas; com mastites; e com as duas afecções concomitantes (infecção uterina e mastite). As fêmeas foram avaliadas com intervalo de 15 dias, a partir de 15 dias após o parto (dpp), até 90 dpp, por meio de exames físico, ginecológico e teste de CMT. Para comparar as diferentes categorias nos diferentes momentos e os grupos de afecções, foram realizados testes de Mann-Whitney e para verificar influência das afecções nos índices reprodutivos foi realizado o cálculo do coeficiente de correlação
de Spearman, todos a um nível de significância de 5% (p<0,05). Não houve
influência da presença de infecções uterinas e mastites nos índices reprodutivos em vacas multíparas. A presença de mastite e das duas afecções concomitantes atrasou o retorno a atividade ovariana luteal cíclica em vacas primíparas (p= 0,04 e 0,02, respectivamente). Observou-se que 83,54% (46/55) das vacas tiveram RAOLC até 90 dpp. Foram realizadas 20 inseminações em 15 vacas (3 P e 12 M). A taxa de prenhez no estudo foi de 28,3% (13/46). Concluiu-se que a presença de infecções

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