Terapêuticas para tratamento da leishmaniose canina com substâncias não utilizadas para tratamento humano.
Resumo: Este projeto dará continuidade a projeto finalizado com relatório final PRPPG:4461/2016.
A leishmaniose em cães na região sudeste do Brasil é causada pela Leishmania (Viannia) braziliensis (leishmaniose tegumentar americana) e Leishmania (Leishmania) infantum chagasi (leishmaniose visceral), sendo uma enfermidade que se apresenta geralmente com úlceras deformantes e comprometimento sistêmico em humanos e animais domésticos para a apresentação visceral. Entre os animais domésticos o cão tem sido o mais afetado, entretanto o Ministério da Saúde e diversos autores não entendem o cão como um reservatório para L. braziliensis, não oferecendo risco zoonótico, enquanto para L. chagasi apesar do cão se constituir em reservatório e risco de fonte de infecção para humanos o Ministério da Saúde autorizou o tratamento com fármaco (miltefosina). Desta forma, a eutanásia destes animais deixou de ser obrigatória visto a permissão de tratamento pelo Ministério da Saúde. Entretanto, também não é indicado o tratamento devido ao risco de surgimento de cepas resistentes aos fármacos de uso no tratamento humano o que leva muitos cães nos casos de leishmaniose tegumentar a conviverem com lesões crônicas deformantes durante longos períodos até a autocura ou mesmo ao agravamento das lesões com sério comprometimento do bem estar animal, enquanto que para a leishmaniose visceral esses animais poderão ir a óbito ou tornarem se reservatórios assintomáticos. Assim sendo, este projeto tem a intenção de avaliar diferentes tratamento alopáticos ou
não para cães que apresentam clinicamente a leishmaniose a fim de minimizar os danos e sofrimento do animal decorrentes da enfermidade sempre utilizando recursos terapêuticos que não sejam utilizados no tratamento humano.
Data de início: 10/05/2018
Prazo (meses): 60
Participantes:
Papel | Nome |
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Pesquisador | JANAINA CECÍLIA OLIVEIRA VILLANOVA KONISHI |